Apesar de haver dinheiro em caixa, a gestão do ex-prefeito Alan Guedes optou por não pagar os salários de dezembro naquele mês, transferindo a responsabilidade para o novo prefeito, Marçal Filho.
Apesar de não haver ilegalidades, interlocutores da nova gestão afirmam que foi preciso uma força-tarefa para lidar com os trâmites burocráticos junto às instituições financeiras, de modo a garantir a quitação dos subsídios dos servidores no 5º dia útil.
A Fundação de Serviços de Saúde de Dourados (Funsaud), criada em 2014 para gerenciar a UPA e o Hospital da Vida, acumula um rombo histórico em torno de R$ 100 milhões.
A fundação, responsável pelo atendimento de urgência e emergência para Dourados e mais 34 municípios, entra em 2025 com uma crise que reflete anos de má gestão e decisões questionáveis.
Tradicionalmente, os salários da Funsaud são pagos no 5º dia útil do mês. Segundo interlocutores próximos à nova gestão, Marçal garantiu que o pagamento será feito dentro do prazo, evitando mais tensão entre os servidores.
A Funsaud já enfrenta dificuldades há anos, acumulando dívidas com fornecedores e atrasos recorrentes. A situação atual é apenas mais um reflexo de problemas antigos, que, segundo o novo prefeito, serão tratados com prioridade.
Fontes afirmam que uma auditoria externa deve vascular as contas com a intenção de rever as lambanças que levaram a fundação ao estado atual, implementando ajustes administrativos para evitar um possível colapso na assistência.
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